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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM HOTÉIS (11)98950-3543



SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM HOTÉIS (11)98950-3543

Ao longo dos anos diversos incêndios ocorridos em Hotéis trouxeram a tona a questão da falta de segurança e a vulnerabilidade dos hóspedes ali presentes, associada não raro as péssimas condições de escape. Neste artigo procuraremos identificar alguns pontos chave dentro do contexto de abordagem da segurança efetiva contra incêndios em hotéis.

 

 

INCÊNDIOS EM HOTÉIS

 

Data

Local

Hotel

Nº de mortes

25/12/1971

Seoul – Coréia do Sul

Tae Yon Kan

162

12/06/1979

Zaragosa - Espanha

Zaragosa Hotel

76

21/11/1980

Lãs Vegas-EUA

MGM Hotel

85

08/02/1982

Tóquio-Japão

New Japan

32

13/02/1985

Manila - Filipinas

 

26

23/06/1986

Índia

 

44

31/12/1986

Porto Rico – Porto Rico

DuPont Hotel

97

02/03/1990

Cairo-Egito

Sheraton

19

23/02/1991

Rússia

 

18

11/07/1997

Tailândia

Royal Jomtien

91

 

ITENS ESPECIAIS DE ATENÇÃO

Deve ser dada especial atenção aos seguintes itens como parte de todo um contexto de segurança contra incêndio em hotéis, devendo ser identificados, são eles:

1. Perigos potenciais à vida humana – Não importa o quão duras e/ou exigentes são as normas e a legislação caso existam e mesmo se não existissem, é no mínimo uma obrigação moral por parte da gerência de um hotel, proteger a vida dos seus hóspedes e também do quadro de funcionários que nele trabalham. Assim sendo, incêndio é um dos maiores perigos que podem existir num hotel.

Nenhum gerente deve se esquecer que a reputação e o sucesso de um hotel estão diretamente relacionados não somente com um lindo átrio de entrada, uma recepção sorridente e amável, quartos limpos e arrumados, porém, acima de tudo com a segurança que este pode oferecer e, óbvio, a proteção contra incêndio é uma das prioridades.

Atualmente, uma grande maioria de empresas, passou a exigir que os seus executivos e outros funcionários, quando em viagem, se hospedem somente em hotéis que tenham detecção e alarme de incêndio. Algumas passaram a, antes de fecharem acordos tipo convênio, fazer uma inspeção criteriosa nos sistemas de proteção e seu nível de qualidade. O que não é de espantar, pois muitos proprietários de hotéis, diante desta nova realidade, resolveram instalar qualquer coisa, só para que conste a existência de sistemas de detecção ou outro qualquer de proteção.

Sob o ponto de vista funcional, as seguintes áreas apresentam perigo potencial:

· quartos e suítes;

· lobbies e áreas comuns;

· salas de baile e de eventos em geral;

· áreas de serviços;

· restaurantes, bares e discos;

· áreas reservadas aos funcionários;

· oficinas de manutenção;

· rotas de fuga;

· piscinas, saunas e áreas de recreação;

· cozinhas;

· lavanderias;

· lojas;

· áreas técnicas, caldeiras e salas de ar condicionado.

Devemos ter sempre em mente que as pessoas que freqüentam os hotéis não conhecem todas as áreas dos mesmos e podem ficar totalmente confusas e entrar em pânico facilmente em situações de incêndio. Estas situações podem sair do controle e, por vezes, causar mais danos do que o incêndio propriamente dito. Portanto, o Sistema de Proteção contra Incêndios deve ser projetado e instalado levando-se sempre em conta que, a qualidade do mesmo é de grande importância, além do que, nunca é demais ressaltar que, mais de 80% das mortes em incêndios são causadas pela fumaça e não pelas chamas.

1.1         

 

Hóspedes – Como já comentado acima, normalmente os hóspedes não têm muita familiaridade com o ambiente no qual estão. São turistas ou executivos, longe de casa e mergulhados num ambiente estranho, com longos e confusos corredores, não sabem onde estão as saídas nem as escadas de emergência, obviamente, não têm nenhuma prática nem treino no uso dos extintores e muito menos sabem o que fazer com as mangueiras.

 

Outro problema é que temos tipos de hóspedes dos mais variados: jovens, crianças, meia-idade, terceira idade e alguns também com dificuldades de locomoção. Esta mistura torna-se explosiva se levarmos em conta que normalmente os mesmos passam o maior tempo dormindo quando estão no hotel, alguns sob a influência do álcool, drogas diversas e outros ainda, para não serem incomodados, usam tapa-ouvidos.

Para completarmos o nosso quadro de encrencas, todo gerente ou chefe de segurança de hotel sabe que é impossível treinar os hóspedes para evacuações e/ou outras medidas de segurança contra incêndios; no máximo, pode-se afixar avisos e instruções que quase nunca são lidos. Podemos somar a tudo isso os problemas de linguagem e cultura, pois sempre vamos ter pessoas das mais diversas nacionalidades e também de diversas regiões do próprio Brasil, que por si só é um continente.

Pode-se ver que temos uma junção de fatores que na facilitam a vida do pessoal responsável pela segurança de um hotel. Além das dificuldades normais do dia-a-dia deste caldeirão humano, podemos antever o quanto será difícil a este povo se portar numa situação de emergência como a de um incêndio. Imaginemos toda esta gente tendo que evacuar o prédio no meio da noite com a fumaça se espalhando pelos corredores, gritos e gente saindo dos quartos semi-sonolenta sem saber direito para onde ir.

Na verdade, se o hotel não tiver um sistema bem planejado de acordo com as necessidades do mesmo, de forma a ter todas as condições de, não somente detectar com precisão e confiabilidade o local exato do evento, mas também informar aos responsáveis pela segurança do hotel, o que está acontecendo, em tempo muito curto, possibilitando aos mesmos, tomarem as medidas de combate muito antes de termos realmente uma situação fora de controle, dificilmente termos uma emergência não afetando a todos no hotel.

1.2 Funcionários – Quanto aos funcionários, estes sim não somente podem mas, devem ser treinados para as situações de emergências e principalmente para:

· Cuidados com os riscos de incêndios;

· Conhecimento de todas as saídas de emergência;

· Localização dos meios de combate;

· Rotas de fuga;

· Ações a serem tomadas nos casos de alarmes, fumaça, chamas;

· Evacuação e resgate de hóspedes.

Os treinos devem ser regulares e todos devem participar, assim como também, devem ser feitas simulações de incêndio e evacuação. Estes treinos devem ser programados e feitos por pessoas especializadas e com conhecimentos neste tipo de treinamento de segurança, além do que, também é importante a participação dos instrutores do corpo de bombeiros local, pois o conhecimento destes ajudará no treino, além de criar um entrosamento que, numa eventual situação de incêndio, ajudará muito nas ações de combate e evacuação.

Para finalizarmos este artigo, podemos ver por tudo o que já foi descrito nos dois artigos que, o tema da segurança contra incêndio em hotéis é, além de importante, complexo e exige uma análise mais profunda de todos os envolvidos sejam eles, arquitetos, projetistas, instaladores, proprietários, gerentes e também as autoridades responsáveis. A proteção contra incêndio em hotéis é uma atividade multi-disciplinar que não pode e não deve ser olhada como uma simples adoção de medidas mínimas: acionadores manuais, sirenes, extintores e mangueiras. Porém, deve ser analisada caso a caso, pois a variedade de tipos de edificações existentes e ainda por serem construídas é enorme, cada prédio exige uma infra-estrutura de segurança dimensionada para as suas características próprias e não, como se está normalmente fazendo: veja o que os bombeiros pedem, ponha o mínimo possível e além do mais, compre o mais barato que encontrar.

O que se pode dizer de uma atitude destas é: no mínimo totalmente irresponsável, além de total falta de respeito ao ser humano e à vida dos outros. No próximo artigo vamos entrar em detalhes nas medidas de proteção além de conversarmos a respeito de projetos de sistemas.

 

Dentro de um conceito simplesmente empresarial, falar em segurança preventiva traz à lembrança os aspectos de proteção de bens materiais cujo potencial de perdas e danos se quer reduzir. Mas seria esse mesmo o raciocínio aplicável também a um hotel?
          Uma análise mais criteriosa nos diria que neste caso, o conceito de prevenção se reveste de um significado muito particular, onde o ativo mais valioso a ser preservado é também a sua razão de ser - o hóspede.
          Quando uma pessoa confia a sua hospedagem a um hotel, ela não está apenas transferindo a sua casa ( local onde sente-se tranqüila, segura e bem-vinda ), temporariamente para aquela organização, como também está lhe confiando a responsabilidade da sua proteção enquanto ocupante. Com isso, os aspectos de prevenção em hotéis precisam estar fortemente direcionados para a pessoa humana, onde a segurança e o bem-estar dos hóspedes devem se sobrepor à preocupação com, os bens materiais. Prédios e construções podem e devem incorporar conceitos específicos que visem a sua integridade em todas as circunstâncias, tornando-os mais seguros e próprios para a atividade hoteleira.
          É fundamental, contudo, que esses conceitos estejam integrados à própria política de segurança da empresa. 
          Com este propósito preparamos o presente artigo, onde sintetizamos alguns cuidados e recomendações particulares à atividade hoteleira. Esperamos que essa edição do RISCO possa dar uma contribuição ao programa de gerenciamento de riscos da sua Empresa Hoteleira.

 

 

 

Conceito de Prevenção aplicado a Hotéis.

          Embora os hotéis de um modo geral estejam sujeitos aos mesmos riscos e causas de acidentes de outras atividades comerciais, existem fatores específicos aos hotéis que afetam em maior grau a segurança das pessoas, dos quais destacamos:

  1. O desconhecimento das instalações e dos espaços por parte dos ocupantes,
  2. O estado usual de despreocupação dos hóspedes que estão dormindo ou descontraídos na maior parte do tempo em que permanecem no hotel,
  3. A grande dimensão dos locais com presença de um grande número de pessoas,
  4. Os riscos adicionais representados por congressos, exposições e celebrações.

          Mesmo óbvios, esses fatores nem sempre são considerados, apesar da sua importância na formulação de um conceito de proteção e segurança. Eles influenciam desde o arranjo dos espaços básicos, incluindo as vias de acesso, a mobília e a decoração, até os procedimentos operacionais que norteiam o gerenciamento do hotel.

Princípios Básicos de Prevenção contra incêndios em Hotéis

          Apesar não ser o único risco presente, o incêndio é o risco mais comum e que tem o maior potencial de danos às pessoas e bens, sendo, portanto, o tópico principal de qualquer plano de prevenção aplicado a hotéis. 0 conceito de risco protegido, para atividade hoteleira incorpora quatro princípios básicos, que sintetizam medidas preventivas discutidas neste artigo :

1. Reduzir as fontes de ignição e com isso os riscos de um princípio de incêndio.

2. Prevenir a propagação do fogo e da fumaça.

3. Assegurar meios seguros de escape a todos os ocupantes.

4. Facilitar a intervenção das equipes de socorro e dispor de equipamentos adequados para o combate a incêndio 

Reduzir os Riscos de Princípios de Incêndio.

          Significa reduzir as fontes potenciais que possam ocasionar incêndios. A alta incidência de acidentes em instalações elétricas requer cuidados especiais na especificação, bem como na manutenção das instalações e dos equipamentos elétricos. A utilização de materiais de acabamento incombustível é outro fator fundamental com vistas à integridade e segurança dos prédios.

 

 

 

 

     Utilizar fatores de segurança mais rigorosos no dimensionamento dos sistemas elétricos. Toda a fiação deve ser necessariamente embutida em conduítes metálicos e protegida de outras tubulações. Conduzir inspeções semanais para prevenir qualquer irregularidade nas instalações.

     Dar preferência a acabamentos incombustíveis nas unidades habitacionais e áreas sociais, descartando totalmente o uso de materiais plásticos e preferindo sempre cortinas e forrações feitas com fibras antichamas (auto-extinguíveis).

     Eliminar ou reduzir ao mínimo o uso de equipamentos de aquecimento elétrico na cozinha ( fritadeiras, fornos e estufas ). Se forem absolutamente necessários, equipá-los com controles redundantes para corte de emergência por alta temperatura.

     Não admitir mais de uma central de abastecimento de gás (GLP), evitando a disposição de baterias de cilindros em diferentes locais. A central deve ficar instalada em local ventilado, de fácil acesso e ser continuamente supervisionada.

     Limpar semanalmente os filtros das coifas de exaustão da cozinha. Cuidados especiais devem ser tomados para não se utilizar solventes inflamáveis na limpeza dessas coifas, pisos e fogões, mas sim, vapor ou água quente com detergente.

     Evitar a instalação e/ou utilização de aparelhos elétricos portáteis, como aquecedores e ferros elétricos nas unidades habitacionais. Os aparelhos elétricos considerados essenciais, como secador de cabelos e prancha elétrica para roupas, deverão ter sua utilização restringida a locais de instalação previamente definidos. Exemplificando esse tipo de restrição, citamos a instalação de secador de cabelos fixado a paredes do banheiro e com cordão de alimentação diretamente ligado à rede elétrica, sem a utilização de tomada com pinos.

     Proibir que se fume nas cozinhas, depósitos, lavanderias e outras áreas de serviços.

     Usar somente cinzeiros de vidro ou metal nas ocupações internas do hotel, os quais devem ter dimensões e formato adequados, que evitem a queda do cigarro.

     Equipar o hotel com um sistema efetivo de proteção contra descargas atmosféricas.

Instalações elétricas precárias,
têm sido uma das causas mais
freqüentes de incêndios em hotéis.

Prevenir a Propagação do Fogo e da Fumaça.

          Há inúmeros fatores que podem favorecer a propagação de um incêndio, razão pela qual é tão importante se incorporar conceitos de separação e compartimentação nas diversas ocupações, com o propósito de isolar e confinar eventuais focos de fogo e fumaça à menor área possível. É sempre importante lembrar que a maioria das mortes ocorridas em incêndios em hotéis tem sido causada por fumaça e gases tóxicos, mais do que pelo fogo em si.

     Áreas de risco ( cozinhas, depósitos, oficinas, casa de caldeiras, lavanderia, etc …), deve ser instaladas em ocupações isoladas das unidades habitacionais, quer sejam prédios distintos ou separados por paredes corta-fogo ( mínimo de 02 horas de resistência ). 

     Compartimentar corredores maiores de 30 metros, por meio de portas corta-fogo encaixadas em batentes estanques e equipadas com dispositivos de fechamento automático. 

     Selar túneis e passagens de tubulações ( horizontais e verticais ) com materiais corta-fogo (" fire stopping " ) para evitar a propagação através de espaços confinados.

     Equipar as escadas de emergência com sistemas de pressurização para evitar entrada de fumaça, observando que as portas corta-fogo devem estar encaixadas em batentes estanques e mantidas fechadas por meio de dispositivo automático. Da mesma forma, os apartamentos devem ser equipados com portas à prova de fumaça e resistência ao fogo mínima de 30 minutos.

     Prover os sistemas de ar condiciona do com dispositivos de desligamento automático, sendo que os dutos idealmente deveriam ter registros de seccionamento. Isso evitará a propagação da fumaça por todo o edificio através dos dutos de ar condicionado.

     Espaços maiores tais como atrium, anfiteatros e centros de convenções, deveriam ser providos dos meios adequados para exaustão da fumaça através de clarabóias ou exaustores ( conectados ao gerador de emergência ).

      Evitar o uso de espuma de poliestireno ( Isopor ) no isolamento térmico de dutos de ar, dando preferência à utilização de materiais à base de lã de vidro ou lã de rocha.

Atrium e áreas comerciais em grandes hotéis requerem
controles adequados de fumaça, em função do grande
número de pessoas que ali se encontram.

Assegurar Rotas de Escape a todos os Ocupantes.

          Qualquer plano de escape de emergência requer inicialmente um meio eficaz para o desencadeamento do processo, seguido da necessidade de haver rotas seguras para a fuga das pessoas e ainda um local para onde possam se dirigir e receber assistência.

     Um sistema automático de alarme e detecção de incêndio em todas as áreas sociais, sendo também desejável nas unidades habitacionais, com disparo setorial, para evitar o alarme generalizado. Detectores de fumaça ( iônicos ou ópticos ) são os mais indicados para cumprir essa função, com central de alarme prevista na sala de segurança. 

     Um sistema de voz para alertar e orientar as pessoas sobre o procedimento de escape. 0 mesmo deve ser audível em todas as áreas, inclusive nos apartamentos. A central telefônica deve possuir recursos de despertador simultâneo setorizado.

     Instruções de emergência ( em dois idiomas ) fixadas em local visível dentro dos apartamentos.

     Rotas de fuga sinalizadas em todos os corredores e áreas sociais ( restaurantes, salas de convenções, bares e clubes ), utilizando preferencialmente pictogramas luminosos. Todas as salas com ocupação superior a 20 pessoas devem ter sempre mais de uma saída.

     As portas de qualquer sala, auditório ou apartamento devem sempre abrir na direção da saída e ser providas de barra anti-pânico.

     Iluminação de emergência em todos os corredores e saídas dos prédios. Idealmente, o hotel deveria dispor de um gerador diesel com partida automática para essa finalidade. 

     0 sistema de alarme deve ser testado semanalmente, e o de detecção a cada 3 meses.

      Treinamento intensivo do plano de evacuação do hotel envolvendo todos os funcionários, os quais devem estar capacitados para saber o que fazer em uma situação de emergência. Isto inclui simulações e escape a cada 6 meses, para atualização do plano. Especial atenção deve ser dada à equipe da recepção, a interface mais importante entre o hotel e os hóspedes, que deve estar muito bem preparada para orientar sobre os procedimentos de emergência.

   Treinamento adequado das equipes de auxílio e disponibilidade de meios de escape são fatores fundamentais em situações de emergência. 

Facilitar e Disponibilizar o Combate a Incêndio

          Todo hotel deve dispor de proteções a incêndio que garantam a estabilidade do edifício pelo tempo necessário, para a total evacuação de seus ocupantes. Isto inclui desde o acesso facilitado às equipes de auxílio até os recursos necessários para o controle do fogo e da fumaça. Os critérios de proteção são definidos em função do tipo e do arranjo das construções, sendo mais rigorosos para edifícios elevados e menos para construções horizontalizadas.

     Sistemas automáticos de sprinklers nas unidades habitacionais e nas áreas sociais e de serviços. Podem ser seletivos, mas absolutamente prioritários para cozinhas e depósitos.

     Uma rede de incêndio com reserva de água exclusiva ( mínimo de 1 hora de combate ao fogo ) e hidrantes posicionados nos corredores, acessos a escadas e hall de todos os prédios do hotel .

     Extintores manuais de incêndio instalados em todas as ocupações, de forma a serem acessíveis em distâncias nunca superiores a 15 metros.

     Geradores de emergência para manter operacionais os sistemas de escape e de proteção, sendo indispensáveis para prédios elevados acima de 4 pisos.

     Vias exclusivas e desbloqueadas de acesso a bombeiros e equipes de resgate, que não devem conflitar com as rotas de fuga. Edifícios com mais de 4 pisos devem disponibilizar um dos elevadores exclusivamente para os bombeiros, o qual deverá estar conectado ao gerador de emergência.

     Plano de contingências por escrito, atualizado e endossado pela gerência do hotel.

     Treinamento dos funcionários, capacitando-os para as primeiras ações de combate a incêndio. Mecânicos, operadores de máquinas e pessoal de cozinha requerem treinamento especial voltado às suas áreas de risco. 

CONCLUSÃO:

       As condições de segurança contra incêndio na maior parte dos hotéis ainda é extremamente precária, e este fator além de constituir um risco para seus usuários e funcionários traz no caso de um incêndio além da destruição e sofrimento um grande impacto para a reputação do hotel e para a infraestrutura turística regional.

       Algumas companhias de aviação e empresas internacionais tem recentemente cancelado as reservas de seus funcionários em hotéis no Rio de Janeiro, que não atendem os requisitos de segurança, exigindo este adicional de qualidade ao serviço prestado.

       Através deste artigo, procuramos enfatizar os problemas de segurança contra incêndios em hotéis, trazendo alguns conceitos básicos de proteção aplicáveis à atividade. Acreditamos que muitas empresas hoteleiras possam melhorar consideravelmente o seu padrão de segurança sem grandes investimentos, reduzindo consequentemente o potencial de exposição aos riscos de incêndio. A implantação de um plano de ação para melhoria do risco associado a uma boa formação do pessoal operacional pode ser um passo decisivo na busca da situação ideal.

        Sistemas automáticos de sprinklers representam a melhor proteção a incêndio em qualquer circunstância.

 

 

 

CHECK-LIST DOS ITENS DE SEGURANÇA A SEREM AVALIADOS

Detecção automática em todos os recintos fechados, especialmente nos quartos com sistemas de notificação visual e sonora e botoeiras de acionamento,

Sinalização de emergência – Vias de escape  e equipamentos de extinção sinalizados, plantas de emergência no mínimo  em dois idiomas atrás da porta do quarto e no corredor,

Ignifugação de todos os revestimentos combustíveis tais como cortinas, carpetes, colchões e cobertas,

Iluminação de emergência automática entrando em funcionamento em até 10 segundos após a queda de energia e com autonomia mínima de 2 horas,

Extintores devidamente carregados e dentro da validade, devidamente sinalizados,

Caixas de mangueira, com pressurização na rede com acondicionamento adequado e devidamente sinalizadas,

Rede de sprinklers ( chuveiros automáticos) devidamente pressurizados,

Escadas enclausuradas, com Porta Corta Fogo e devidamente sinalizadas,

Dutos verticais e horizontais devidamente compartimentados,

q

 

Brigada de incêndio capacitada a fazer a retirada dos hóspedes,realizar um primeiro combate ao incêndio e acionar o Corpo de Bombeiros.